sexta-feira, 24 de julho de 2015

Indústrias de ferramentas, abrasivos e usinagem vão ao Paraguai visando ampliar exportações

São Paulo – Depois de executar um projeto “Comprador” durante a Feimafe 2015, a ABFA reuniu sete companhias para uma visita prospectiva ao mercado Paraguaio, entre os dias 3 e 7 de agosto. Segundo o gerente do Projeto, Carlos Martins, a proposta da visita é conhecer a dinâmica do mercado lugar, visitar distribuidores e importadores, executar um dia de rodadas de negócios entre companhias paraguaias e brasileiras e visitar entidades de apoio.
O Paraguai foi um dos países escolhidos pelos associados durante trabalho devidamente desenvolvido pela Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil. Segundo o levantamento executado, o país possui importantíssimas oportunidades comerciais para os segmentos do setor, com enorme potencial de importação.
Farão parte da missão as companhias: Amaril, Ascamp, Gotthard (Lixas Tatu), Pegorari, Metalúrgica Inca, Simetall e Starrett.
Perfil ABFA
Trabalhando em esfera nacional, a ABFA está focada na discussão de abordagens de ordem econômica, fiscal, tributária e de defesa da concorrência. Formada a partir da união do Sinafer  e do Sinaesp, a entidade procura uma alternativa associativa, criativa e dinamismo para mobilizar o segmento junto às instâncias políticas, estimular o comércio, formar parcerias e garantir a qualidade dos produtos.
A Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas, Abrasivos e Usinagem, é uma entidade com quase cinquenta anos de atuação. Após permanecer inativa por certos anos, ressurge com força total, reunindo os setores de ferramentas e abrasivos, por meio da união do Sinafer – Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral, no Estado de São Paulo, e o Sinaesp – Sindicato da Indústria de Abrasivos.
Indústrias de ferramentas, abrasivos e usinagem vão ao  Paraguai visando ampliar exportações
Fonte: Comex do Brasil

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Terceira usina nuclear do Japão recebe autorização para voltar a operar

Tóquio - O órgão de regulação nuclear do Japão liberou no dia dia 15/07 para a reativação da usina de Ikata, no sudoeste do país, que se transforma dessa forma na terceira central a ter autorização para voltar a operar depois do acidente de Fukushima. 

A Autoridade de Regulação Nuclear (NRA) leva em consideração que o reator número 3 da usina de Ikata, que se encontra na ilha de Shikoku, cumpre com as novas e mais rígidas exigências em matéria de segurança que entraram em vigor após a catástrofe nuclear gerada pelo terremoto e o tsunami de 03/2011. 

A operadora da central, Shikoku Electric, "aumentou suas medidas de segurança diante dos perigos gerados nos possíveis terremotos e tsunamis, assim como outros terríveis acidentes", de acordo com as conclusões da NRA apresentadas pela agência "Kyodo". 

A central de Ikata se soma assim às diversas outras duas usinas nucleares japonesas que já tiveram o sinal verde da NRA: a de Sendai - com dois reatores nucleares que cumprem os novíssimos requisitos - e a de Takahama, com outros dois reatores prontos para a reativação. 

Entretanto, a usina de Ikata ainda receberá a aprovação definitiva das diversas autoridades do local e completar outros vários processos de segurança da NRA. Por conta disso, só deve voltar a operar em 2016. A previsão é que o reator número 1 da usina da Sendai, em Kagoshima, no sudoeste do Japão, seja o primeiro a ser reativado entre o mês de agosto e setembro. 

Fonte: R7

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Metalúrgicos abrem campanha com o desafio de superar crise

Os sindicatos de metalúrgicos unidos à CUT no estado de São Paulo e a federação da categoria (FEM) entregaram no dia 03/07 a pauta de diversas reivindicações aos vários grupos econômicos do ramo, abrindo a campanha salarial em um cenário de enorme dificuldade econômica. Mas realmente acreditam que fecharão acordo garantindo completamente o reajuste e manutenção de direitos. 
A campanha envolve aproximadamente 200.000 empregados, com data-base em 1º de setembro. O número não inclui as montadoras, que negociam separadamente. A pauta foi entregue pela manhã nas sedes da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), na Avenida Paulista, e do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), em Santo Amaro, na zona sul. 
O advogado Drausio Rangel, coordenador do Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos), disse que, em um momento extremamente difícil da economia, a manutenção dos empregos deve ser observada com total destaque.
Participaram da ação, segundo a FEM, diversos dirigentes dos sindicatos do ABC, Araraquara, Cajamar, Itaquaquecetuba, Itu, Matão, Monte Alto, Pindamonhangaba, Salto, Sorocaba e Taubaté. Entre as mais importantes reivindicações, estão jornada de 40 horas semanais, elevação real de salário (acima da inflação), unificação dos pisos e grande valorização das cláusulas sociais.
Os muitos metalúrgicos vão negociar devidamente com os grupos 2 (máquinas e eletrônicos, o mais numeroso, com 41% dos empregados), 3 (que contém 23%), 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos, refrigeração, e maquinários ferroviários e rodoviários, entre muitos outros, com 21%), 10 (lâmpadas, maquinários odontológicos, iluminação e material bélico, entre muitos outros, com 11%), além das áreas de estamparia e fundição (2% cada).
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Fonte: Rede Brasil

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Belo Monte, uma usina de promessas

O nosso país está prestes a ver mais um reservatório de usina hidrelétrica ocupar diversos espaços que antes serviam para a múltiplos usos. A história se repete, com nuances de diferenças e diversas similaridades. 

A hidroeletricidade é destacada como uma das energias ambientalmente realmente mais limpas do planeta, no entanto, não se pode dizer o mesmo de seus muitos impactos sociais. A hidrelétrica de Belo Monte está situada em uma das regiões de maior socio biodiversidade, do Brasil, extremamente próxima ao Parque Indígena do Xingu e de Altamira, cidade que sempre foi um portal para a Amazônia. 

Principal obra da 1a fase do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), a construção da usina de Belo Monte foi iniciada em 2011 e tem sido coberta por tropeços em sua implantação e carregada de passivos ambientais e sociais.

A falta de um cronograma completamente claro e definição de responsabilidades para as contrapartidas assumidas pela Norte Energia, companhia responsável pela obra, transforma qualquer minúscula demanda em um gigantesco jogo de empurra entre os atores envolvidos.  As obras das estações de tratamento de água e saneamento em Altamira são exemplos desses impasses. 

A companhia entregou para a prefeitura toda a infraestrutura que garantiria água de excelente qualidade e o tratamento de esgotos, contudo, não quer realizar as ligações aos imóveis que consomem a água e geram os esgotos. Nesse procedimento foram investidos R$ 485 milhões e a população ainda depende de poços e fossas no dia a dia.

Belo Monte

Fonte: Carta Capital