segunda-feira, 13 de julho de 2015

Metalúrgicos abrem campanha com o desafio de superar crise

Os sindicatos de metalúrgicos unidos à CUT no estado de São Paulo e a federação da categoria (FEM) entregaram no dia 03/07 a pauta de diversas reivindicações aos vários grupos econômicos do ramo, abrindo a campanha salarial em um cenário de enorme dificuldade econômica. Mas realmente acreditam que fecharão acordo garantindo completamente o reajuste e manutenção de direitos. 
A campanha envolve aproximadamente 200.000 empregados, com data-base em 1º de setembro. O número não inclui as montadoras, que negociam separadamente. A pauta foi entregue pela manhã nas sedes da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), na Avenida Paulista, e do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), em Santo Amaro, na zona sul. 
O advogado Drausio Rangel, coordenador do Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos), disse que, em um momento extremamente difícil da economia, a manutenção dos empregos deve ser observada com total destaque.
Participaram da ação, segundo a FEM, diversos dirigentes dos sindicatos do ABC, Araraquara, Cajamar, Itaquaquecetuba, Itu, Matão, Monte Alto, Pindamonhangaba, Salto, Sorocaba e Taubaté. Entre as mais importantes reivindicações, estão jornada de 40 horas semanais, elevação real de salário (acima da inflação), unificação dos pisos e grande valorização das cláusulas sociais.
Os muitos metalúrgicos vão negociar devidamente com os grupos 2 (máquinas e eletrônicos, o mais numeroso, com 41% dos empregados), 3 (que contém 23%), 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos, refrigeração, e maquinários ferroviários e rodoviários, entre muitos outros, com 21%), 10 (lâmpadas, maquinários odontológicos, iluminação e material bélico, entre muitos outros, com 11%), além das áreas de estamparia e fundição (2% cada).
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Fonte: Rede Brasil

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